Uma linha de água que percorre toda a extensão do terreno. Quatro moinhos de água, outrora marcantes na subsistência económica da aldeia de Parafita e subjacentes à mesma linha de água, constituirão, desta vez, a base de funcionamento do projeto de turismo.
A reduzida área útil dos moinhos torna-se central na estratégia do projeto quer a conservação dos mesmos, mantendo-se as linhas tradicionais da construção, quer a construção de edifícios anexos, de um ou dois quartos, para a implementação de um projeto com as áreas mínimas legais.
Assim os edifícios são constituídos por dois blocos de distintas funções. Um com um ou dois quartos para uma utilização reservada ao descanso enquanto o outro, como uma só área comum, reservado ao convívio.
A topografia existente permite que os edifícios a ela se adaptem em função do sítio onde estão colocados, sendo que apenas o elemento que os liga se vai alterando.
No que respeita aos materiais utilizados, um embasamento de pedra da região sustenta a construção na sua totalidade em madeira de pinho. Esta, por sua vez, encontra-se pintada pelo interior e a cor natural pelo exterior.
No exterior, os caminhos pedonais permitem a fruir no terreno observando as preexistências, bem como aproveitando as condições naturais existentes.